LIVRETO CELEBRATIVO DE POSSE CANÔNICA DO REVERENDÍSSIMO
PADRE JORGE HERMAN ELDO
REITOR DO SANTUÁRIO NOSSA SENHORA AUXILIADORA
RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
(Seguir-te-ei)
SEGUIR-TE-EI, SEGUIR-TE-EI, Ó SENHOR
E NA TUA ESTRADA CAMINHAREI
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DO AMOR
E DOAREI AO MUNDO A VIDA
SEGUIR-TE-EI, SEGUIR-TE-EI, Ó SENHOR
E NA TUA ESTRADA CAMINHAREI
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DA DOR
E A TUA CRUZ NOS SALVARÁ
SEGUIR-TE-EI, SEGUIR-TE-EI, Ó SENHOR
E NA TUA ESTRADA CAMINHAREI
SEGUIR-TE-EI NO CAMINHO DA ALEGRIA
E A TUA LUZ NOS GUIARÁ
SEGUIR-TE-EI, SEGUIR-TE-EI, Ó SENHOR
E NA TUA ESTRADA CAMINHAREI
SAUDAÇÃO
Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o celebrante diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
R.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Neste momento acontece a leitura da provisão canônica, que deve ser lida no por um ministro.
DOM TOMÁS ARAÚJO VAN KLAPPERSCHLANGE
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
ARCEBISPO METROPOLITANO DE BELÉM DO PARÁ
Aos que esta nossa provisão virem, saudação, paz e bênção no Senhor.
Fazemos saber que em virtude das necessidades espirituais, pastorais e administrativas da Arquidiocese de Belém, tendo ouvido o Conselho Presbiteral e reconhecendo a idoneidade do Reverendíssimo Padre Joorge Herman Eldo, membro incardinado e residente neste presbitério, é de nosso empenho de pastor e pai nomeá-lo, como de fato o fazemos pela presente provisão, para a função de Reitor da Basílica Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, que exercerá esta função em fraterna caridade e reverência ao Arcebispo Metropolitano, com as faculdades, deveres e privilégios estatuídos em direito.
Esta provisão deverá ser tornada pública na cerimônia de apresentação e posse do novo Reitor, a fim de que os fiéis da Basílica Santuário possam tomar conhecimento. Cerimônia esta que será registrada em ata, assinada pelas autoridades eclesiásticas presentes e anexada aos arquivos da Biblioteca Arquidiocesana onde se encontram os registros da chancelaria.
Imploremos as bênçãos e graças do céu sobre este nosso irmão eleito para guiar com sabedoria essa porção do cristãos e cristãs de boa vontade. Que Nossa Senhora Auxiliadora possa interceder por ti e por teu ministério.
Esta provisão é válida até que seja emitido ato que a anule.
Dado e passado na Cúria Metropolitana de Belém, no dia 10 de julho de 2025.
Dom Tomás Araújo von Klapperschlange
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
Dom Apolônio Materazzi
Chanceler de Belém do Pará
Após a leitura da provisão canônica, o leitor deverá entregar a provisão ao novo reitor para que este possa erguer-la diante de todos os fiéis.
Em seguida, de pé, o novo reitor recitará a profissão de fé e o juramento diante do celebrante.
PROFISSÃO DE FÉ
Eu, Jorge Herman Eldo, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber:
Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.
Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência às doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.
JURAMENTO DE FIDELIDADE
Eu, Jorge Herman Eldo, ao assumir o ofício de Reitor da Basílica-Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com obediência cristã seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.
ATO PENITENCIAL
Pres.: No início desta celebração eucarística, peçamos a conversão do coração, fonte de reconciliação e comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
R.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
R.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
R.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
R.: Amém.
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: Oremos.
Então o celebrante, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, dai-nos uma santa alegria, para que, livres da servidão do pecado, cheguemos à felicidade eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
R.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Gn 44,18-21.23b-29;45,1-5)
Leitor: Leitura do Livro do Gênesis.
Naqueles dias, Judá aproximou-se de José e, cheio de ânimo, disse: "Perdão, meu senhor, permite ao teu servo falar com toda a franqueza, sem que se acenda a tua cólera contra mim. Afinal, tu és como um faraó! Foi meu senhor quem perguntou a seus servos: 'Ainda tendes pai ou algum outro irmão?' E nós respondemos ao meu senhor: 'Temos um pai já velho e um menino nascido em sua velhice, cujo irmão morreu; é o único filho de sua mãe que resta, e seu pai o ama com muita ternura'. E tu disseste a teus servos: 'Trazei-o a mim, para que eu possa vê-lo. Se não vier convosco o vosso irmão mais novo, não vereis mais a minha face'. Quando, pois, voltamos para junto de teu servo, nosso pai, contamos tudo o que o meu senhor tinha dito. Mais tarde disse-nos nosso pai: 'Voltai e comprai para nós algum trigo'. E nós lhe respondemos: 'Não podemos ir, a não ser que o nosso irmão mais novo vá conosco. De outra maneira, sem ele, não nos podemos apresentar àquele homem'. E o teu servo, nosso pai, respondeu: 'Bem sabeis que minha mulher me deu apenas dois filhos. Um deles saiu de casa e eu disse: Um animal feroz o devorou! E até agora não apareceu. Se me levardes também este, e lhe acontecer alguma desgraça no caminho, fareis descer de desgosto meus cabelos brancos à morada dos mortos'". Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que o rodeavam, e gritou: "Mandai sair toda a gente!" E, assim, não ficou mais ninguém com ele, quando se deu a conhecer aos irmãos. José rompeu num choro tão forte, que os egípcios ouviram e toda a casa do Faraó. E José disse a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda vive?" Mas os irmãos não podiam responder-lhe nada, pois foram tomados de um enorme terror. Ele, porém, cheio de clemência, lhes disse: "Aproximai-vos de mim". Tendo-se eles aproximado, disse: "Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Entretanto, não vos aflijais, nem vos atormenteis, por me terdes vendido a este país. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós, para o Egito".
Leitor: Palavra do Senhor.
R.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 104(105),16-17.18-19.20-21 (R. 5a)
- Lembrai as maravilhas do Senhor!
- Lembrai as maravilhas do Senhor!
- Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo.
- Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão.
- Ordenou, então, o rei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
O novo reitor se aproxima do Bispo que lhe entrega o evangeliário, dizendo:
Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que lês, ensina aquilo que crês e procura realizar o que ensinas.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEUIA!
CONVERTEI-VOS E CREDE NO EVANGELHO, POIS, O REINO DE DEUS ESTÁ CHEGANDO!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEUIA!
EVANGELHO
(Mt 10,7-15)
V.: O Senhor esteja convosco.
R.: Ele está no meio de nós.
V.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
R.: Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo".
V.: Palavra da Salvação.
R.: Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
POSSE
Terminada a homilia, é recomendável que o novo reitor renove suas promessas que fez na ordenação, respondendo às perguntas do Bispo:
Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito de prometeste na ordenação.
Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?
Reitor: Quero.
Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Reitor: Quero.
Pres.: Queres unir-te, cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Reitor: Quero.
Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?
Reitor: Quero, com a graça de Deus.
Pres.: Prometes reverência e obediência a mim, ao seu Arcebispo e aos meus sucessores?
Reitor: Quero.
Pres.: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza mais à perfeição.
ENTREGA DOS LOCAIS E OBJETOS
O bispo recebe as chaves da igreja. O novo reitor permanece de joelhos, diante do Bispo.
Pres.: Recebe as chaves dessa igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de reitor, procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.
O Bispo entrega as chaves da igreja ao novo reitor, que pode ir abrir a porta da igreja.
O Bispo recebe as chaves do sacrário e diz ao novo reitor:
Pres.: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida do Santuário.
E entrega-lhe as chaves do sacrário.
Por fim, o Bispo levanta-se e diz ao novo reitor:
Pres.: Recebe esta cadeira, que é sinal visível do que preside a Santa Liturgia. Ao presidires o Santo Sacrifício, recorda que, ao mesmo tempo que fazes parte da santa assembleia, és sinal de Cristo, Cabeça da Igreja.
O novo reitor se assenta brevemente.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
(Sobe a Jerusalém)
SOBE A JERUSALÉM VIRGEM OFERENTE SEM IGUAL
VAI APRESENTA AO PAI, TEU MENINO: LUZ QUE CHEGOU NO NATAL
E, JUNTO À SUA CRUZ, QUANDO DEUS MORRER, FICA DE PÉ
SIM, ELE TE SALVOU, MAS O OFERECESTE POR NÓS COM TODA A FÉ
NÓS VAMOS RENOVAR ESTE SACRIFÍCIO DE JESUS
MORTE E RESSURREIÇÃO, VIDA QUE BROTOU DE SUA OFERTA NA CRUZ
MÃE, VEM NOS ENSINAR A FAZER DA VIDA UMA OBLAÇÃO
CULTO AGRADÁVEL A DEUS É FAZER A OFERTA DO PRÓPRIO CORAÇÃO
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
R.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Fazei, Senhor, que este sacrifício celebrado em honra do vosso nome, nos purifique e nos leve, cada vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
R.: Amém.
PREFÁCIO COMUM V
(Proclamação do Mistério de Cristo)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
R.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
R.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R.: É nosso dever e nossa salvação.
O celebrante, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Ainda que nossos louvores não vos sejam necessários, vós nos concedeis o dom de vos louvar. Nossos hinos de louvor não acrescentam nada à vossa infinita grandeza, mas nos ajudam alcançar a salvação, por Cristo, Senhor nosso. Por isso, associados aos coros dos Anjos, nós vos louvamos com alegria, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
R.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
R.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:
Inclina-se levemente.
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos, dizendo:
Inclina-se levemente.
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
R.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
R.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;* que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Pio, com o nosso Bispo Tomás, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
R.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
R.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
R.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
R.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
R.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um sinal de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
R.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam proteção e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.
Pres.: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
R.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
V.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
R.: Amém.
E comunga.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
(Quem nos separará)
QUEM NOS SEPARARÁ?
QUEM VAI NOS SEPARAR?
DO AMOR DE CRISTO,
QUEM NOS SEPARARÁ?
SE ELE É POR NÓS,
QUEM SERÁ, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
QUEM VAI NOS SEPARAR
DO AMOR DE CRISTO, QUEM SERÁ?
NEM A ESPADA, OU PERIGO,
NEM OS ERROS DO MEU IRMÃO
NENHUMA DAS CRIATURAS
NEM A CONDENAÇÃO
NEM A VIDA, NEM A MORTE,
A TRISTEZA OU A AFLIÇÃO,
NEM O PASSADO, NEM O PRESENTE,
O FUTURO, NEM OPRESSÃO
NEM AS ALTURAS, NEM OS ABISMOS,
NEM TÃO POUCO A PERSEGUIÇÃO,
NEM A ANGÚSTIA, A DOR OU A FOME,
NEM A TRIBULAÇÃO.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o celebrante, de braços abertos, profere a oração:
Nós vos pedimos, Senhor, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
R.: Amém.
RITOS FINAIS
ALOCUÇÃO DO NOVO REITOR
Após empossado, o reverendo fará seus agradecimentos à sua nova comunidade.
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O celebrante, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
R.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Bendito seja o nome do Senhor.
R.: Agora e para sempre.
Pres.: Nossa proteção está no nome do Senhor.
R.: Que fez o céu e a terra.
Pres.: Pela intercessão da Nossa Senhora das graças, a bênção de Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
R.: Amém.
Depois, o diácono ou o próprio celebrante diz ao povo, unindo as mãos:
V.: Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
R.: Graças a Deus.
Então o celebrante beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
CANTO FINAL
(Santa Igreja, Romana, Católica)
SANTA IGREJA, ROMANA, CATÓLICA,
UNA EXCELSA, DIVINA, IMORTAL.
QUE CONSERVAS A FÉ APOSTÓLICA,
E AS PROMESSAS DA VIDA ETERNAL!
NÓS TE AMAMOS, NÓS SOMOS TEUS FILHOS,
EM TEU SEIO QUEREMOS VIVER,
E DA LUZ QUE NOS DÁS ENTRE OS BRILHOS,
NOS TEUS BRAÇOS MATERNOS MORRER.
SOBRE A ROCHA DE PEDRO INVENCÍVEL,
TU ABRANGES A TERRA E OS CÉUS.
NA DOUTRINA DE CRISTO INFALÍVEL,
TUA FORÇA É A FORÇA DE DEUS!
POR TI DESCE A TORRENTE DIVINA,
DA VERDADE SUPREMA ETERNAL.
ESSA FORTE E SUBLIME DOUTRINA,
TÃO PERFEITA QUE NÃO TEM IGUAL!
NINGUÉM PODE IMPEDIR-TE O CAMINHO,
POIS QUE DEUS TE CONDUZ PELA MÃO.
NEM O MAL, NEM O ÓDIO MESQUINHO,
NEM OS ERROS DA FALSA RAZÃO.
ÉS ETERNA, POIS TENS AS PROMESSAS,
DE DEUS MESMO, QUE É TEU FUNDADOR.
É DEBALDE QUE O MUNDO ARREMESSA
CONTRA TI O SEU DARDO TRAIDOR.
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