Amados filhos e filhas desta nossa igreja particular de Belém do Pará e a todos os que esta lerem ou dela tomarem conhecimento, saúde e bênção.
I. SOBRE A COMUNHÃO DE BELÉM
Ontem, em nossa reunião espontânea na Mansão de Dom João Frazen, cerca de 20 irmãos e irmãs, clérigos e fiéis de Belém, decidimos pela continuação de nossa missão da forma que está: em comunhão total com Sua Santidade, o papa Pio III no Habblet e que sua santidade levaria até o Colégio Cardinalício, em Roma, sua ideia de um grande concílio ecumênico entre a Igreja do Habbo e a Igreja do Habblet, prospecto muito louvado por todos os presentes.
Seguimos firmes e fiéis junto com aqueles que nos acolheram.
II. SOBRE A "CARTA PERPLEXA AOS CATÓLICOS"
Venho, em conjunto com todo o clero e povo de Deus de Belém expressar minha reprovação aos termos utilizados pelos eminentes cardeal Stramantino e cardeal Damasceno e pelos fiéis leigos Joseph Ravassi, Vito Lavezzo e Jorge Snaif. Não farei nenhum comentário sobre os termos usados além deste: que a consciência de cada um os acuse e os próprios atos os condenem.
Sobre o restante da carta, se mostrou um documento vazio, cujo traço mais memorável é a vultosa quantidade de passagens bíblicas e magisteriais. É bonito ver a dedicação para escrever um documento. Porém, NADA rebateram do que dissemos em nosso manifesto, a não ser que o que fizeram foi pensando "no bem da Igreja".
Ora, disse Nosso Senhor Jesus Cristo: "uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos" (Mt 7, 18). Ou seja: não pode vir o que é bom do que é mau. Cristianismo não é maquiavelismo. Se vós cometeis, como cometestes e como reconheceu para mim o senhor Ravassi, injustiças e perseguições, maquinações políticas e corrupções, julgamentos forçados e acelerados, excomunhões puramente ideológicas como a de Júnior João Frazen, a traição de Dom Wesley Ravassi, a traição de Dom Lavezzo, a traição de Pedro Cardoso e Gianfranco Roncalli, a traição de Apolônio Materazzi, a traição de todos os Albertis, a traição de todos os Araújos, como podem dizer que são frutos ruins de uma árvore boa? Nosso Senhor completa: "Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos" (Mt 7, 17).
Estas acusações que faço não as estendo integralmente ao senhor Jorge Snaif, que por muitas vezes viu passivo essas maquinações, inclusive contra antigos Médicis (Wesley, Apolônio etc.); E nem a Dom Stramantino que dança conforme a música e que nos próximos meses veremos retornado ao Culto Divino com quem quer que esteja na cúria romana.
Senhor Vito Lavezzo se vendeu por um barrete cardinalício. Se esqueceu que foi ele próprio traído, junto com sua família (Kate, Magnus e Raul) pelo então Dom Ravassi. O movimento de 2022 foi abruptamente encerrado e todos nossos esforços jogados na lama porque Lavezzo e Dom Odilo Scherer preferiram o barrete e integrar a cúria negra do que reformar a Igreja. Dom Odilo, recentemente, já havia sido traído de novo, ao ser emeritado à força. O modus operandi de Ravassi nunca mudou, desde 2020.
Trair tudo e a todos, fazer o que é necessário, inescrupulosamente, pelo "bem da Igreja". Isto é uma excelente lição de política, tirada diretamente de "O Príncipe", o qual o senhor Joseph Ravassi aplicou com grande primazia e competência como se fosse um manual. O nome da família deveria ser, ao invés de Médici, Bórgia e a ICAR renomeada para Ducado da Romanha.
Porém, maquiavelismo, ainda que relevante na política, é execrando e abominável na Igreja, pois se usa de mentiras, disfarces, sedições e injustiças, não "para o bem" maior, mas para se manter no poder a todo custo, como o próprio livro ensina. E o salário destes atos é este unânime desgosto e desaprovação pelas suas personalidades e carreiras clericais: "pelos frutos os conhecereis" (Mt 7, 20).
Por isto tudo, que chamem a mim e aos meus de cismáticos, porque quando o cisma é contra os senhores, isto nos é um elogio.
Espero, genuinamente, que os senhores se arrependam do que fizeram, façam um mea culpa verdadeiro, peçam desculpas com humildade (e não com a soberba desta carta) e, quando entenderem a gravidade de tudo o que fizeram, a Igreja e nós mesmos enquanto católicos os acolheremos de volta. Porque, ao contrário do maquiavelismo que vós amais, em que tudo é permitido e nada é perdoado, na Igreja nem tudo é permitido, mas tudo é perdoado.
Viva Cristo Rei. Salve Maria.
Palácio das Laranjeiras, 7 de julho de 2025.
Em Cristo,
TOMÁS ARAÚJO VON KLAPPERSCHLANGE
Pela graça de Deus e mercê da Santa Sé Apostólica
Arcebispo Metropolitano de
BELÉM DO PARÁ
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