Carta Pastoral 'Cœtus in excelsis' | Sobre as reformas oportunas na Arquidiocese

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CARTA PASTORAL
A todos os cardeais, bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, seminaristas e todo o povo de Deus residente nesta província de Santa Maria de Belém do Pará e a todos os outros irmãos e irmãs em Cristo Ressuscitado que esta lerem ou dela tomarem conhecimento, minha cordial saudação e bênção.


Cantamos no Domingo de Ramos que "toda a «ASSEMBLEIA NAS ALTURAS» te louva", e nós cremos e professamos, que por meio deste jogo que jogamos, também nós louvamos o Rei de Israel, com uma representação digna e próxima de sua Igreja real, neste ambiente do Habbo Hotel.

Convém, no entanto, nunca se acomodar e buscar um aprimoramento contínuo, tendo em mente que nossa Arquidiocese está indo bem, porém podemos e precisamos melhorar, pois este é um esforço e um trabalho que nunca será suficientemente perfeito.


1. Os cleros, como um todo, são irrelevantíssimos para a comunidade do Habbo Hotel. Se somarmos os membros de Belém e da ICAR teremos cerca de 30-40 clérigos, um “RPG” de porte grande, e, mesmo assim, nós e eles, somos um grupo ostracizado, ignorado e desconhecido pela Staff e pela maior parte dos jogadores do Hotel.

Por isso, venho por meio desta carta manifestar aos senhores minhas pretensões, ideias e novos objetivos para este novo momento em nossa Arquidiocese.



A NOVA REALIDADE

2. Desde o rompimento com Gabriel (01/07) não houve tanta turbulência e dissenções em nosso meio como houve com a saída de Ravassi e cia. (06/07). A subsequente reunião que tivemos na mansão de Dom João Frazen, seguida de um conturbado consistório na ICAR-BR, mostraram diferentes correntes ideológicas em nosso seio. Desejo que as coisas estejam normalizadas sem demora e nós despreocupados com a situação da ICAR-BR, sem medo de conflitos e jogos de poder lá e cá, que naturalmente causam cansaço e desgaste a todos.

Com relação a estes irmãos separados na ICAR-BR, devemos buscar tê-los com carinho e respeito, observando aquilo que orientei outrora na Carta Pastoral 'Bethlehem'.



A NOVA NECESSIDADE

3. Porém, toda esta pressão traga pela nova realidade me fez olhar com novos olhos a realidade que passamos e vislumbrei, após ter recebido distintos conselhos, a nossa própria insignificância dentro de toda a realidade que estamos. Ninguém fora da Igreja faz a menor ideia de qualquer coisa que esteja acontecendo por aqui. Os RPGs de Congresso geralmente possuem a mesma quantidade de membros que nós e são muito mais populares e reconhecidos.


4. Diante disso, não vejo outra forma de aumentar nossa própria relevância que não AUMENTARMOS O NÚMERO DE SACERDOTES e de nos tornarmos um grande Seminário, efervescendo de novas vocações sacerdotais, para que haja o RENOVO no espírito da Igreja e que estes novos se sintam inspirados a continuar e tomar para si este nosso apostolado.

Desejo, para isso, que estejamos organizados e preparados para receber um grande número de vocações e, para coordenar este nosso esforço, trabalhemos nas seguintes frentes, uma após a outra:



I. AS CIDADES E PARÓQUIAS ("Reforma do Espaço")

5. As cidades são uma grande riqueza e uma oportunidade lúdica que temos de engajar tanto fiéis leigos quanto outros RPGs de cunho político. Porém, a bem da verdade, estamos aproveitando pouco ou quase nada este potencial. As paróquias e outras igrejas, de igual modo, estão largadas e cada clérigo atende apenas a sua própria, prejudicando a expansão do roleplay.


6. DESEJO que iniciemos, de pronto, um “mapeamento” das cidades de Belém (Tabosa, Queluz-Ímola, Brennand, Copacabana e Prelazia do Carmo), listando seus quartos e igrejas. Para isto crio o Comissariado para as Cidades e Mapas (CCM), para levantar os quartos e desenhar um mapa lúdico das cidades e vilas.


7. A partir deste mapa, dividiremos Belém em Vicariatos Episcopais, conforme o tamanho de cada cidade, e cada um deles em duas Paróquias, administradas por sacerdotes. Na prática, quero que cada vicariato seja como uma diocese dentro de Belém, composta de um bispo e dois párocos. Depois, conforme formos crescendo, também pelos vigários destas paróquias.

O Vicariato não substitui os prefeitos nem sequestra-lhes as funções que exercem sobre as cidades. Os vigários deverão trabalhar juntos com os prefeitos para motivar e engajar as atividades locais, criando personalidade e carisma próprio.



II. A AGENDA ("Reforma do Tempo")

8. Após resolvermos esta questão e definir o ESPAÇO da arquidiocese, será o momento de definirmos o TEMPO. A Reunião Arquidiocesana do dia 28/06 nos mostrou a importância de eventos diários e em horários fixos.

Deveremos fixar um evento por cada período do dia, nos horários 9h, 15h, 20h e 00h. A partir destes horários os vicariatos, paróquias, confrarias, comunidades e movimentos laicais deverão escolher, no final de semana, em qual dia e momento terão seu evento agendado.

Os horários são invariáveis e a pontualidade é inexorável, na impossibilidade, dever-se-á trocar o dia do evento com antecedência de modo que haja, obrigatoriamente e sem falta, algo naquele horário.


9. A agenda será uma obrigação grave da Chancelaria, devendo estar pronta e publicada às completas de cada domingo, tendo iniciado sua organização desde sábado. Prezar-se-á pela variação dos eventos, para que não sejam apenas missas ou eventos de caráter religioso, mas também lúdicos. 

Isto, no entanto, não significa que não se possa realizar eventos em outros horários fora da agenda. Adicionalmente, como a maioria dos jogadores joga na parte da noite é natural que haja um interesse muito maior pelo horário das 20h e a ele será concedido, pela chancelaria, um rodízio dinâmico e saudável.



III. O SITE (“onde”, “quem” e “o que”)

10. ONDE: Após reformarmos o espaço e o tempo será o momento de reformarmos o site. O site deverá ter uma aba chamada “cidades e igrejas” ou similar, que conterá o mapa lúdico da Arquidiocese e as listas de quartos e igrejas por cada cidade, além de informações sobre quem são os prefeitos, vigários e párocos.


11. QUEM: Adicionalmente, a aba “Membros” substituirá a aba “clero” e será composta de fotos, nomes e nickname dos clérigos e fiéis que participam ativamente de nossa Arquidiocese.


12. Para aumentarmos a clareza e facilitar o acesso dos interessados a nós criaremos uma aba clara e visível “Fale Conosco” com opções de contato pelas várias redes sociais, e que, ao clicar em uma opção, o interessado seja redirecionado para a rede social escolhida (inclusive Whatsapp e Discord). Além das redes sociais, o nickname dentro do Habbo dos membros mais ativos em cada período, para que o interessado possa ter alguém para seguir e interagir.


13. O QUE: Também constará no site algum artifício que permita o recorte da agenda para aquele dia, de forma clara e visível. Isto deverá ser atualizado diariamente.

Assim, os interessados poderão saber o que está acontecendo, quem está participando e onde participar.



IV. AS REDES SOCIAIS

14. Após as reformas mencionadas, daremos início a criação das redes sociais públicas da Arquidiocese, dando especial ênfase naquelas com mais apelo aos jovens: TIKTOK e INSTAGRAM, postando conteúdo com certa frequência para manter os feeds atualizados e as páginas em atividade.

Não vejo necessidade, neste momento, de um Facebook para a arquidiocese, por dois motivos: 1) nesta rede social conservamos o contato entre os diferentes cleros e; 2) nela existem pessoas de mais idade, que não são nosso foco primário.


15. Além daquelas duas, tendo em vista a trend no Tiktok que se criou com relação às missas no Roblox, buscaremos meios de promover LIVES (transmissões ao vivo) durante grandes eventos em Belém, tanto no Tiktok quanto no Instagram, mas também em redes sociais destinadas para estas transmissões, como TWITCH, conforme nossa capacidade.

Nestes casos, a transmissão precisará ser formal, com cantos preparados, narração e clima de oração. Por isso, focaremos principalmente em transmitir grandes eventos, o que será suficiente neste momento. Isto também para não prejudicar a convivência e clima descontraído e agradável que temos em nossas calls rotineiras.


16. A identificação da Arquidiocese deverá ser claríssima de que se trata de um jogo e que não tem vínculo com a realidade, devendo acelerarmos a confecção de nosso novo brasão próprio e a correção dos brasões no site e outras dependências.

Os usernames da Arquidiocese no Tiktok, Instagram, Twitch e Youtube etc. deverão ser curtos e simples, facilitando o encontro e a assimilação. Além disso, o Discord deverá ser automatizado de modo a facilitar o ingresso e registro de novos integrantes.


17. Não podemos fingir que não damos uma importância quase exclusiva ao Whatsapp enquanto pouco interagimos no Discord e com os fiéis e sacerdotes que usam primariamente aquela plataforma. Temos que ter em mente que, diante da entrada de um volume de vocações e fiéis em razão da nossa futura divulgação, certamente um número razoável deles permanecerá exclusivamente no Discord.

A participação de nossa comunidade também no Discord é essencial e, por isto, talvez a figura de um Custódio para lá será interessante, para que não seja apenas um mural de avisos, mas um lugar frutífero de onde saiam contribuições e vivências para nós.


18. Em todos estes casos a PASCOM (Pastoral da Comunicação) estará à frente, promovendo os eventos e a comunicação da Igreja com o restante da internet. Ela poderá e deverá ser auxiliada pela Pastoral da Acolhida no trabalho de incluir os interessados em nosso convívio.



V. O SEMINÁRIO e AS FORMAÇÕES

19. Após termos reformado e organizado todos os setores de nossa Arquidiocese, site e redes sociais, estaremos prontos para receber uma grande massa de seminaristas e vocacionados.

É preciso termos uma equipe competente composta, também, de fiéis leigos, enquanto formadores de matérias propedêuticas e, principalmente, enquanto formadores de outros fiéis leigos.


20. Não há muito de novo a ser feito com relação ao Seminário, já possuímos apostila, sede e toda a estrutura basilar necessária. É preciso, apenas, uma reforma dentro do próprio modelo de aulas, para incluir e formar adequadamente e em tempo justo a todos os seminaristas, não tardando sua ordenação presbiteral mais que três semanas, permanecendo uma semana ou um pouco mais como seminarista leigo, convivendo com a comunidade, e, pelo menos, uma semana como diácono.

A formação também não deverá ser composta apenas de aulas, mas também de incentivos e incluindo o seminarista em nosso meio, por meio de CONVIVÊNCIA com o clero (para isto, o costume de pedir bênção é muito importante e deverá ser incentivado).



Crente de que estas provisões serão seguidas, encomendo-as às mãos de nossa mãe, Maria Santíssima, sob seu título tão amado por nós de Nazaré e Rainha da Amazônia, para que tomem o efeito por nós pretendido, para a honra e glória do nome de Seu Filho e Senhor Nosso, que firmemente cremos agir, mesmo que incidentalmente, por este humilde jogo que participamos.

Dado e passado no Palácio das Laranjeiras, na cidade de Monsenhor Tabosa, Domínio Secular deste Arcebispado, aos 14 dias do mês de julho do ano jubilar da esperança de 2025, primeiro do pontificado de Pio.


DOM TOMÁS ARAÚJO VON KLAPPERSCHLANGE
Metropolita

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