ARQUIDIOCESE DEBELÉM DO PARÁ_________________________
Sob a Cúpula de Pedro, a Igreja Respira Amazônia: Belém do Pará Brilha na Solene Imposição dos Pálios ________________________
Vaticano, 08 de julho — Como o próprio coração da cristandade pulsando em uníssono com os confins da Terra, a Basílica de São Pedro tornou-se nesta terça-feira uma sinfonia de línguas, cores, sons e culturas, ao acolher a solene Missa de Imposição do Pálio aos novos Arcebispos Metropolitanos da Igreja Católica. Sob a cúpula de Michelangelo, e diante do túmulo do Apóstolo Pedro, a Igreja reafirmou sua unidade e catolicidade — com uma celebração marcada pela presença viva da fé amazônica.
Presidida por Sua Santidade o Papa Pio III e concelebrada por dezenas de cardeais, bispos e arcebispos do mundo inteiro, a liturgia reuniu o Colégio Episcopal para conferir o Pálio — insígnia de lã branca adornada com cruzes negras — a cinco novos pastores que agora assumem, com maior plenitude, sua missão de comunhão com o Sucessor de Pedro:
— Dom Giovanni Battista Cardeal Rè, Decano do Sacro Colégio Cardinalício
— Dom Romeu Cardeal Bellini, Arcebispo de Viena, Áustria
— Dom Idalécio Araújo, Arcebispo de São Paulo, Brasil
— Dom Tomás Von Klapperschlange Araújo (Tommy), Arcebispo de Belém do Pará, Brasil
— Dom Jozef Rainer, Patriarca de Lisboa, Portugal
A Amazônia na Cátedra de Pedro
Dentre todos os momentos sublimes da manhã litúrgica, foi a entrada da comitiva da Arquidiocese de Belém do Pará que encheu os olhos e o coração dos presentes com uma beleza que só pode ser descrita como epifânica. Ao som de maracás, agogôs e cabuletês — instrumentos tradicionais das expressões populares da fé amazônica — as naves da Santa Basílica se tornaram ecos do Ver-o-Peso e do Círio de Nazaré. Um verdadeiro Pentecostes cultural.
Dom Tommy, o Arcebispo Metropolitano de Belém, recebeu o Pálio com visível emoção, ladeado por representantes do povo paraense, desde prefeitos e líderes comunitários, até monarcas simbólicos e autoridades eclesiásticas. Não era apenas uma homenagem pessoal, mas a representação de toda uma Igreja particular, que agora se vê refletida e reconhecida na vitrine universal da fé católica.
Um gesto fraterno, um presente da floresta
Ao final da cerimônia, o Papa Pio III dirigiu-se à multidão com um gesto inesperado de ternura e acolhimento: recebeu a população para um breve cumprimento. Em um dos momentos mais marcantes da manhã, foi agraciado com presentes oriundos das mãos do próprio povo amazônico — um terço confeccionado com sementes de açaí e fibras de sisal, e um solene solidéu bordado por mãos quilombolas. Um gesto singelo, mas carregado de espiritualidade e de identidade.
A Igreja da Esperança
Em tempos em que o mundo parece ser constantemente puxado para os extremos da polarização, da guerra e da exclusão, o que se viu hoje em Roma foi o anúncio silencioso e potente de uma outra lógica: a da unidade na diversidade, da comunhão viva e do Evangelho encarnado nas culturas. O Pálio, símbolo da missão e da proximidade com o Papa, tornou-se, mais do que nunca, ponte entre o universal e o local, entre Roma e Belém, entre o altar e a floresta.
Como disse um dos fiéis presentes: “Hoje o Pará subiu ao altar do mundo. E o mundo ouviu o tambor da Amazônia no coração da Igreja.”
Alegria que transborda
A celebração foi marcada por grande alegria e júbilo espiritual. O rosto da Igreja ali se revelou multifacetado, generoso, e profundamente enraizado nas realidades humanas que, mesmo distantes geograficamente, se encontram sob o mesmo olhar do Bom Pastor. Em Roma, nesta terça-feira, foi a vez da Amazônia ser a protagonista de uma história que, apesar de milenar, segue sendo escrita com beleza, fé e esperança.
The Haus of Belém ✨
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Que Deus abençoe nosso Arcebispo ❤️
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